quinta-feira, 20 de março de 2014

Ultimamente tenho observado coisas que me deixam realmente triste. Mulheres sempre reclamando sobre o sexo oposto, aquelas velhas histórias: "homem é tudo igual", "homem não presta", “são todos machistas” e outras várias. Nós, mulheres, lutamos tanto por uma independência, gritamos para nos desassociarmos de tudo aquilo que nos inferiorizasse e colocasse a gente como meros objetos para nada. Nós próprias, começamos a nos inferiorizar. É o tal do famoso complexo de vira-lata. Sim, ele não se aplica somente a sociedade brasileira, que se faz de coitada por conta de tudo, mas a nós, também. Sempre estamos ali, nos fazendo de vítimas, mostrando aquele sexo frágil que não queremos que seja reconhecido, utilizando de argumentos completamente contraditórios, como desculpa para quando alguma coisa não dá certo no relacionamento (“não quero mais saber de homens, eles são todos iguais”). Não digo que não haja aquele homem que se acha o dono da mulher e a trata como seu brinquedo, existem e muitos por aí, infelizmente, mas não é a maioria e por conta disso não podemos generalizar. Devemos levantar a nossa cabeça e desacreditar que o homem perfeito (príncipe) existe, mas aquele que te completará está por aí ou já foi encontrado. Devemos nos amar primeiro, antes de tudo, para depois compartilhar desse amor. E devemos, mais do que nunca, continuar sendo independente sem esse “coitadismo” barato. Afinal, uma relação duradoura e feliz é construída a partir disso, compartilhar com a pessoa amada, cada um com o seu papel, um completando o outro e não dependendo e se curvando.

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