Tudo aquilo...: Chega uma hora em que a gente se pergunta: será que eu sou bom mesmo? Será que sou boa pessoa? Será que faço as coisas certas? Será que fiz as escolhas que devia ter feito?

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Chega uma hora em que a gente se pergunta: será que eu sou bom mesmo? Será que sou boa pessoa? Será que faço as coisas certas? Será que fiz as escolhas que devia ter feito?

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Querido ....

Tentei manter-me afastada de você durante esses dias, mas não deu. Desde a última carta, venho sendo atacada por memórias de nós dois que parecem não quererem ser esquecidas. Isso é normal? Você já se sentiu assim? A cada segundo, desejo perder minha memória. Desejo tirar você um pouco do meu pensamento, tirar o seu sorriso e a sensação que ele me causava. Eu desejo te ter o mais longe possível de mim, mas também te desejo aqui. Desejo seu abraço, suas palavras, sua voz de veludo. Desejo sua presença em meus dias rotineiros e seu cheiro a me embebedar nas noites tristes. Mas por saber que você não deseja o mesmo, eu ainda estou aqui em meu quarto vazio. Eu ainda não fui atrás de ti, amor.

Pois aqui estou eu, escrevendo-te uma carta que nunca te mandarei enquanto escuto a música mais triste que conheço na esperança de que tudo melhore. Meu coração dói, minhas mãos tremem e meus olhos estão cheios de lágrimas. Lágrimas de saudade, de amor.

É isso que não entendo amor. O amor deveria me fazer sorrir, me fazer bem. Ele devia me explicar a existência das coisas, devia fazer com que eu me sentisse inteira. Mas olha pra mim agora. Estou acabada. Meu coração está partido em milhares de pedaços que voaram pra longe de mim, junto com você. Meus olhos estão inchados e meus braços e pernas estão fracos demais. O amor não foi bom comigo, afinal. Ele só me machucou e me marcou. Ele apareceu de repente e de repente foi embora. Você foi embora. Não quero que você se sinta culpado, veja bem, mas eu apenas quero compartilhar com alguém a dor que sinto hoje, que sinto desde que você me abandonou. Não tenho mais amigos e também não os culpo. Eu mudei muito. Perdi a minha essência e virei algo parecido com você. Deveria ser assim, amor? Você realmente quis só brincar comigo e depois me deixar como deixa-se um papel já usado? Era isso que você pretendia desde o início? Então por que não me poupou? Por que não pegou logo o meu coração e o partiu? Você realmente precisava me fazer ficar louca de amores por você e depois dizer adeus? Eu não estava preparada para despedidas, amor. Você sempre soube como eu odeio qualquer forma de dizer ‘tchau’ a alguém. Você sabia que eu era sensível, que eu era frágil e mesmo assim, nada te impediu de me quebrar por completa, de me fazer virar nada mais que uma série de restos de alguém. Hoje, eu sou mais uma da sua lista e isso me dói, porque você foi o meu principal. E depois de tanto tempo negando, eu te digo nessa carta que meu coração é teu. Eu sou tua, amor. Por mais que eu negue, você existe em mim. Você é a melhor parte de mim e por ser a melhor parte, creio que nunca mais vai sair de mim. Não sei se isso é motivo de felicidade ou tristeza. O tempo me dirá e talvez o tempo te tire de mim ou talvez ele faça com que você permaneça até eu fechar meus olhos para sempre. Só sei que sinto sua falta. E eu te espero, amor. Espero meu coração também.

Com um amor infinito e as saudades insistentes,

A garota que vai ser pra sempre tua.

Não adianta se esconder de mim
Não adianta tentar me evitar,
Eu tenho mais de mil motivos pra você me amar
Não adianta me tratar assim
Não adianta não se entregar,
Pois no final dessa novela eu sei que vai rolar,
E vai rolar porque...

Eu vou fazer você olhar pra mim
Eu vou ouvir você dizendo sim
Eu vou fazer o tempo me ajudar
E aos poucos vou te conquistar
Eu vou, vou despertar sua paixão
Eu vou sintonizar seu coração
Eu vou em tudo te surpreender
Espere e você vai ver
Eu vou ...
Vou ganhar você

Tudo aquilo...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Chega uma hora em que a gente se pergunta: será que eu sou bom mesmo? Será que sou boa pessoa? Será que faço as coisas certas? Será que fiz as escolhas que devia ter feito?

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